ULTRASSONOGRAFIA ARTERIAL
COM DOPPLER COLORIDO DO SEGMENTO AORTO ILÍACO
A aorta abdominal foi visibilizada desde a sua emergência diafragmática, até a bifurcação, não havendo dilatações aneurismáticas neste trajeto. A aorta abdominal mede 1,7 cm.
A velocidade do pico sistólico máximo obtida no terço médio da aorta abdominal situa-se em torno de 74,0 cm/s.
A emergência das artérias renais bem como seus segmentos proximais foram adequadamente avaliadas.
A velocidade de pico sistólico medida na emergência da artéria renal direita é de 74,3 cm/seg.
A velocidade de pico sistólico medida na emergência da artéria renal esquerda é de 100,0 cm/seg ( normal até 180 cm/seg).
Os índices renal/aorta são de : 3,4 à direita e 3,0 à esquerda ( normal até 3,5).
Ao estudo com Doppler colorido e espectral, não há alterações hemodinamicamente significativas em segmentos arteriais intra-renais, onde o índice de aceleração sistólica e o tempo de aceleração da sístole se mantiveram dentro dos padrões habituais.
As artérias ilíacas comuns apresentam-se pérvias e com diâmetros normais, sem a evidência de conteúdo luminal.
A artéria ilíaca comum direita apresenta velocidade de pico sistólico de 107 cm/s, com fluxo preservado para as artérias ilíacas interna e externa ipsilaterais.
A artéria ilíaca comum esquerda apresenta velocidade de pico sistólico de 117 cm/s, , com fluxo preservado para as artérias ilíacas interna e externa ipsilaterais.
Conclusão:
- O presente estudo ultrassonográfico com Doppler não revelou alterações significativas.
Bibliografia:
1) Estenose na artéria renal: a necessidade de validação dos critérios diagnósticos no laboratório vascular.J. vasc. bras. vol.4 no.3 Porto Alegre Sept. 2005.
2) Desberg A, Pausther DM, Lammert GK, et al. Renal artery stenosis: evaluation with color Doppler flow imaging. Radiology. 1990;12:227-36.
Pré-laudos alterados mais usados:
- Ateromatose aorto-ilíaca com com estenose entre 50-69% das artérias ilíacas, com repercussão hemodinâmica significativa para os membros inferiores.
A velocidade do pico sistólico máximo obtida no terço médio da aorta abdominal situa-se em torno de 30 cm/s.
Identificam-se placas parietais calcificadas progressivas na aorta abdominal abdominal que se estendem para as artérias ilíacas comuns, determinando aumento da velocidade de pico sistólico de 139 cm/seg ( na artéria ilíaca comum direita) e 166 cm/seg ( na artéria ilíaca comum esquerda) compatível com estenose entre 50-69%, com repercussão hemodinâmica significatica para os membros inferiores.
Na avaliação complementar das artérias femorais comuns, observam-se fluxos vasculares monofásicos de baixas velocidades ( 66 cm/seg na artéria femoral comum direita e 88 cm/seg na artéria femoral esquerda), corroborando a estenose proximal.
* Pedersen OM, Aslaksen A, Vik-Mo H: Ultrasound measurement of the luminal diameter of the abdominal aorta and iliac arteries in patients without vascular disease. J vasc Surg 1993;17:596-601.)
* Pedersen OM, Aslaksen A, Vik-Mo H: Ultrasound measurement of the luminal diameter of the abdominal aorta and iliac arteries in patients without vascular disease. J vasc Surg 1993;17:596-601.)
Controle de aneurisma de aorta abdominal corrigida por endoprótese aorto-bi-ilíaca.
Observa-se dilatação aneurismáticas da aorta abdominal infra-renal medindo 10,0 x 5,7 x 5,3 cm (L x AP x T) com volume de 160 cm³ com correção por endoprótese aorto-bi-ilíaca que apresenta-se pérvia sem evidência de estenose.
Velocidade no interior da endoprótese é de 54,2 cm.
As artérias ilíacas comuns apresentam-se pérvias e com diâmetros normais, sem a evidência de conteúdo luminal.
A artéria ilíaca comum direita apresenta velocidade de pico sistólico de 41,1 cm/s, com fluxo preservado para as artérias ilíacas interna e externa ipsilaterais.
A artéria ilíaca comum esquerda apresenta velocidade de pico sistólico de 45,5 cm/s, com fluxo preservado para as artérias ilíacas interna e externa ipsilaterais.
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- Sinais que sugerem estenose hemodinamicamente significativa da artéria renal direita.
A velocidade do pico sistólico máximo obtida no terço proximal da aorta abdominal situa-se em torno de 51,1 cm/s.
A emergência das artérias renais bem como seus segmentos proximais foram adequadamente avaliadas.
A velocidade de pico sistólico medida na emergência da artéria renal direita é de 174,9 cm/seg. ( normal até 180 cm/seg).
A velocidade de pico sistólico medida na emergência da artéria renal esquerda é de 153,6 cm/seg. ( normal até 180 cm/seg).
Os índices renal/aorta são de : 3,4 ( à direita ) e 3,0 ( à esquerda).
Rins tópicos, com dimensões limítrofes, notando-se a redução da espessura e o aumento da ecogenicidade dos parênquimas renais, com perda da diferenciação cortico-medular sugerindo-se correlação clínica com nefropatia crônica.
Cistos corticais renais bilateralmente sendo que o maior mede 5,1 cm no rim esquerdo.
O rim direito mede 9,7 cm em seu maior eixo.
As velocidades de pico sistólico máximo medidas nas artérias intra-renais à direita 38,2 cm/seg, com índice de resistência IR = 0,74.
O rim esquerdo mede 12,1 cm em seu maior eixo.
As velocidades de pico sistólico máximo medidas nas artérias intra-renais à esquerda é de 39,3 cm/seg , com índice de resistência IR = 0,68.
Conclusão:
- Sinais que sugerem estenose hemodinamicamente significativa da artéria renal direita.
- Sinais que sugerem nefropatia crônica.
- Cistos corticais renais bilateralmente.
*Prostatectomia prévia.
Bibliografia:
1) Estenose na artéria renal: a necessidade de validação dos critérios diagnósticos no laboratório vascular.J. vasc. bras. vol.4 no.3 Porto Alegre Sept. 2005.
2) Desberg A, Pausther DM, Lammert GK, et al. Renal artery stenosis: evaluation with color Doppler flow imaging. Radiology. 1990;12:227-36.