Carótidas
- Placas parietais calcificadas sem estenose:
A Artéria Carótida Comum, bulbo carotídeo, artéria carótida interna e a artéria carótida externa se apresentam com diâmetro normal. Suas paredes apresentam pequenas placas parietais calcificadas de superfície regular, principalmente em carótida comum e bulbo carotídeo, sem determinar estenose ou alterações hemodinâmicas significativas. A análise do fluxo sanguíneo ao Doppler não evidencia turbulência espectral e as velocidades são normais.
- Placas parietais calcificadas ao nível da bifurcação carotídea sem determinar estenose.
O complexo médio-intimal mede 1,6 mm.
Identificam-se algumas placas parietais calcificadas de superfície regular ao nível da bifurcação carotídea, sem determinar estenose ou alteração hemodinâmica significativa.
- Estenose menor que 50 % na artéria carótida interna #### ( direita / esquerda),
O complexo médio-intimal espessado, mede 1,2 mm.
Identificam-se algumas placas parietais de superfície regular ao nível da bifurcação carotídea, que se estendem para o segmento da artéria carótida interna, sem determinar aumento do pico de velocidade sistólica ( 95 cm/s) compatível com estenose menor que 50 %. Ao Doppler observa-se curva espectral de amplitude normal, sem turbulência e aceleração.
- Estenose entre 50-69% na artéria carótida interna :
Presença de placas parietais calcificadas de superfície regular na artéria carótida comum e na bifurcação carotídea, que se estende para a artéria carótida interna, onde determina aumento do pico de velocidade sistólica (164 cm/s), com relação ACI/ACC<4, compatível com estenose entre 50-69% na artéria carótida interna.
- Estenose acima de 70% da artéria carótida interna.
Observa-se espessamento do complexo médio intimal, que mede ### mm.
Identificam-se placas mistas, calcificadas, de superfície irregular ao nível da bifurcação carotídea, que se estende para a artéria carótida interna, determinando aumento do pico de velocidade sistólica ( @@@@ cm/s) e borramento da janela espectral, compatível com estenose maior ou igual da 70% na luz da artéria carótida interna.
- Oclusão da artéria carótida interna #### ( direita / esquerda).
Placas parietais mistas, predominantemente fibrolipídicas, com superfícies irregulares ao nível da artéria carótida comum e bifurcação carotídea, que se estendem para a porção proximal da artéria carótida interna, na qual não identifica-se fluxo ao estudo Doppler, compatível de oclusão total.
- Estenose da Artéria Carótida interna #### ( direita / esquerda) de ### ( até 50% // 50-69% // acima de 70%), por quantificação através de varredura transversa.
Identifica-se placa parietal calcificada ao nível da bifurcação carotídea que se estende para o interior da artéria carótida interna, apresentando intensa sombra acústica posterior, que não permite a avaliação da velocidades sitólicas transplaca. A avaliação do grau de estenose faz-se através de medida de diâmetro em varredura transversa e sugere estenose de ### ( até 50% // 50-69% // acima de 70%), com presença de fluxo vascular com velocidade de pico sistólico de 58cm/seg após a placa.
- Sugere-se angiorressonância com contraste dos vasos cervicais:
Devido à intensidade do processo ateromatoso, sugere-se, a critério clinico, complementação com angiorressonância magnética com contraste dos vasos cervicais.
- Acotovelamento - "Kinking" na artéria carótida interna #### ( direita / esquerda).
Acotovelamento ("Kinking") da carótida interna em seu segmento cervical médio, onde determina discreto turbilhonamento do fluxo vascular, que não parece reduzir de forma significativa a luz do vaso.
- Estenose da artéria vertebral:
A artéria vertebral foi explorada em seu segmento interapofisário e apresenta diâmetro normal. Ao Doppler observa-se fluxo de direção cefálica, com curva de amplitude reduzida, com componente reverso e ausência de componente diastólico (padrão de resistência elevada).
- Artéria Vertebral ocluída:
A artéria vertebral foi explorada em sua origem, sendo evidenciada placa aterosclerótica nesta topografia. Ao Doppler observa-se curva espectral de amplitude aumentada e alargamento espectral. O segmento interapofisário apresenta diâmetro normal. Ao Doppler observa-se fluxo de direção cefálica, com curva de amplitude normal, sem turbulência e aceleração.
- Hipoplasia de Vertebral:
A artéria vertebral foi explorada em seu segmento interapofisário e apresenta diâmetro difusamente reduzido (1,3 mm). Ao Doppler observa-se fluxo de direção cefálica, com curva de amplitude acentuadamente reduzida, sem componente diastólico (padrão de resistência aumentada).
- Difícil Visualização da artéria vertebral:
Artéria vertebral de difícil avaliação pela artrose das articulações interapofisárias.
- Artéria oftálmicas normais:
A artéria oftálmica foi explorada por via transorbitária. Ao Doppler observa-se fluxo de direção anterógrada, com curva espectral de amplitude normal.
- Endarterectomia prévia no sistema carotídeo @@@@ ( direito / esquerdo):
Status pós cirúrgico por endarterectomia prévia na artéria carótida interna, com implante de enxerto vascular, e preservação do fluxo vascular mantendo uma velocidade de pico sistólico de 72,5 cm/s.
- Stent de carótidas:
Presença de “Stent” com sua extremidade proximal no bulbo e distal na artéria carótida interna direita, pérvio por toda a sua extensão, e com velocidade de fluxo sistólico de até - - - cm/s. O diâmetro de sua luz no segmento proximal, médio e distal medem respectivamente . . mm, . . mm e . . mm.
- Estenose de stent de carótidas:
Nota-se elevação focal da velocidade de fluxo imediatamente após o stent, da ordem aproximada de 100%, podendo representar estenose nesta topografia.
- Fenômeno do roubo da artéria subclávia:
A artéria vertebral foi explorada em seu segmento interapofisário e apresenta diâmetro normal. Ao Doppler observa-se fluxo de direção caudal, com curva de amplitude normal, sem turbulência e aceleração. Foi realizada insuflação do esfigmomanômetro na artéria braquial acima da pressão sistólica sendo verificada interrupção do fluxo descendente da artéria vertebral.
- Sinais inespecíficos que podem sugerir um flap de dissecção intimal comprometendo a artéria carótida comum @@@@. Sugere-se correlação com estudo contrastado.
Observa-se a presença de banda ecogênica móvel no interior da artéria carótida comum esquerda que pode estar relacionado a "flap" de dissecção intimal sem determinar alteração nas dimensões da luz vascular nem alterações do fluxo vascular.
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- Observações:
- Nódulo na glândula tireóide:
Identifica-se no lobo ##### da tireóide, nódulo sólido hipoecóico de limites definidos, medindo ### cm, sugerindo-se à critério clínico, controle com ultrassonografia da tireóide.
-Identificam-se irregularidades nas freqüências dos picos de velocidades sistólicas visualizadas ao Doppler Espectral, sugerindo-se à critério clínico, correlação com estudo específico do ritmo cardíaco.